terça-feira, 2 de dezembro de 2008


Montanha ou monte (do latim montanea, de mons, montis) é um acidente geográfico. A uma sequência de montanhas chama-se cordilheira. Uma montanha tem imponência e altitude superiores a uma colina, embora não exista uma altitude específica para essa diferenciação. Assim, cada autoridade no assunto assume valores convenientes, embora a montanha seja tipicamente escarpada, de grande inclinação e com sobreposição de relevos.

A superfície do planeta Terra é 24% montanhosa; 10% da população mundial vive em terreno montanhoso. A maior parte dos grandes rios nascem em montanhas. Elas se destacam por apresentar altitudes superiores às das regiões vizinhas. As montanhas mais elevadas resultam de dobramentos, isto é, de forças internas que provocaram enormes dobras nas rochas.

Tanto nos continentes como nos oceanos, existem montanhas de dobramentos. São as montanhas jovens ou típicas, que se formaram no período Terciário. Podemos citar como montanhas de dobramentos: os Alpes, na Europa, os Andes, na América do Sul, as montanhas rochosas da América do Norte e o Himalaia, na Ásia. As montanhas mais velhas e mais baixas também são resultados de dobramentos, mas foram muito erodidas e, consequente rebaixadas ao longo dos anos.

Existem outros tipos de montanhas: as montanhas vulcânicas, originárias de vulcões, e as montanhas constituídas por blocos falhados, isto é, por áreas que sofreram dobramentos e rupturas ou falhas nas rochas, tendo uma parte ficado erguida acima da outra. O ponto culminante de uma de uma montanha é denominado cume ou pico.


Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Montanha


Por Thiago Costa










A Vida Marinha


CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS MARINHOS

As condições do ecossistema marinho não variam muito; nela as condições são relativamente constantes, principalmente, na temperatura. A água esfria e esquenta mais devagar que os solos; assim a temperatura é mais constante no mar que na terra.

Outros fatores também que são importantes: a salinidade e a penetração de luz, por exemplo.

A salinidade corresponde ao teor de sais dissolvidos na água, é determinada pela concentração de cloreto de sódio (o sal de cozinha). A salinidade em mar aberto, longe do litoral, é mais ou menos constante, com o valor em torno de 35 partes de sal por mil partes de água. Nas regiões próximas da costa, onde rios desembocam no mar, a salinidade é mais baixa.

A profundidade dos oceanos aumenta à medida que nos afastamos da costa. Com isso, a penetração de luz nos mares não é igual em todas as profundidades. A luz penetra nas camadas mais superficiais - Região Fótica-, e não atinge as mais profundas - Região Afótica.

É comum na região afótica o fenômeno da biolunimescência, que consiste na produção e emissão de luz pelos organismos. Muitos peixes da região afótica apresentam áreas do corpo onde se verifica a bioluminescência. Com isso, conseguem atrair presas para sua alimentação ou atrair outros indivíduos da mesma espécie na época da reprodução.

As marés são fenômenos cíclicos que determinam, ao longo do dia, variações no nível do mar. Essas alterações são evidentes nas praias, onde se pode notar que na maré baixa grande extensões de praia ficam expostas, enquanto na maré alta essas regiões ficam recobertas pela água do mar.

Essas regiões da praia, ora descoberta, ora coberta pela água do mar são denominadas regiões extremares. Elas são muito ricas em organismos, principalmente nos costões rochosos. Os organismos que vivem nesses locais têm adaptações especiais para evitar a perda da água durante os períodos de maré baixa, em que fica exposto ao ar.

A região que nunca fica exposta pela maré, estando sempre recoberta pela água do mar, é chamada de infralitoral.

Os organismos marinhos são classificados em três grandes grupos

Bentos: contato com o substrato, isto é, o fundo dos mares. Alguns são fixos, como as esponjas, são organismos que vivem em os corais, e algumas algas. Outros podem se deslocar sobre o substrato, como as estrelas-do-mar, os caranguejos e as baratinhas-da-praia (Lígia). Ao observarmos um costão rochoso, os organismos que vemos os bentônicos.

Plâncton: são organismos que vivem em suspensão na água, sendo carregados pelas correntes marinhas. Esses organismos, algas e animais, são geralmente pequenos. Os animais planctônicos podem apresentar deslocamento na coluna de água, mas não conseguem nadar contra as correntes, sendo carregados por elas.

Nécton: são organismos capazes de nadar ativamente e superar a força de muitas correntes marinhas. Estão representados pelos peixes, baleias, golfinhos, lulas, dentre outros.


Água

A água é um elemento essencial para a vida das plantas e dos animais sobre a superfície do planeta, sendo, além disso, extremamente importante para a manutenção do clima da Terra.
Embora seja um recurso natural renovável, a água deve ser tratada com muito cuidado, pois os gastos excessivos e indiscriminados, aliados à poluição, poderão causar sérios transtornos no abastecimento futuro.
Quando se observam os grandes reservatórios naturais de água (rios, lagos, oceanos), depara-se com a existência de uma grande variedade de animais, desde grandes mamíferos aquáticos até os minúsculos protozoários, que constituem a fauna aquática. Os vegetais encontrados nos reservatórios de água são algas, que apresentam variados tamanhos. Grupamentos de grandes algas podem até mesmo dificultar a navegação. As algas minúsculas formam o fitoplâncton, importante fonte de renovação de oxigênio atmosférico, fundamental para a vida terrestre.
Os ecossistemas aquáticos fornecem grande parte dos alimentos que abastecem a humanidade, tornando cada vez maior a importância das águas como fonte de alimentação futura do homem.
O consumo de água no
mundo está aumentando de maneira muito veloz, principalmente pelo crescimento das necessidades de refrigeração industrial. O acesso à água potável está se tornando cada vez mais difícil, principalmente causado pela contaminação provocada pelo homem nas suas mais diversas formas.

A VIDA NOS MARES

São muitas as espécies de aves que exploram o mar para sobreviverem. As aves marinhas costeiras como os atobás, tesourões, gaivotões e algumas espécies de trinta-réis podem ser encontradas em nosso litoral durante todo o ano e nidificam em ilhas próximas da costa.

http://www.coladaweb.com/personalidades.htm

Por Clayrton Martins

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gases na atmosfera: o efeito estufa natural



A atmosfera da Terra é constituída de gases que permitem a passagem da radiação solar, e absorvem grande parte do calor (a radiação infravermelha térmica), emitido pela superfície aquecida da Terra. Esta propriedade é conhecida como efeito estufa. Graças a ela, a temperatura média da superfície do planeta mantém-se em cerca de 15°C. Sem o efeito estufa , a temperatura média da Terra seria de 18°C abaixo de zero, ou seja, ele é responsável por um aumento de 33°C. Portanto, é benefício ao planeta, pois cria condições para a existência de vida.

Quando se alerta para riscos relacionados com o efeito estufa, o que está em foco é a sua possível intensificação, causada pela ação do homem, e a conseqüência dessa intensificação para o clima da Terra. A hipótese da intensificação do fenômeno é muito simples, do ponto de vista da física: quanto maior for a concentração de gases, maior será o aprisionamento do calor, e conseqüentemente mais alta a temperatura média do globo terrestre. A maioria dos cientistas envolvidos em pesquisas climáticas, está convencida de que a intensificação do fenômeno em decorrência das ações e atividades humanas, provocará esse aquecimento. Uma minoria discorda disso e indaga em que medida esse aquecimento, caso esteja ocorrendo, se deve ao efeito estufa, intensificado pela ação do homem. Sem dúvida, que as descargas de gases na atmosfera por parte das indústrias e das frotas de veículos, contribuem para aumentar o problema, e naturalmente ainda continuarão a ser objeto de muita discussão entre os cientistas e a sociedade.

A causa fundamental de todas as situações meteorológicas na Terra é o Sol e a sua posição em relação ao nosso planeta, não devendo entender-se por isto as variações estacionais que ocorrem ao mesmo tempo que a Terra progride na sua órbita anual. A energia calorífica fornecida pelo Sol afeta diretamente a densidade do ar (o ar quente é mais leve do que o ar frio), provocando assim todos os gradientes de pressão importantes que causam o movimento do ar numa tentativa para minimizar a distribuição deles. O movimento constante da atmosfera depende, assim, do balanço de energia, fator que temos de considerar sob dois aspectos: o balanço, ou "orçamento", entre a Terra e o espaço, porque este determina a temperatura média da atmosfera, e o balanço, ou "orçamento", no seio da atmosfera em si, porque este é a causa fundamental das condições meteorólgicas.


Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa

Visitado 28/11/2008 às 22:17


Água doce e limpa: de "dádiva" à raridade


Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.

Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.



Disponibilidade e distribuição

Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.

O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.

Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea. Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.


Qualidade comprometida


A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.


Alternativas

A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País, apesar da degradação. Seria necessário, então, mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento, porque não precisa passar por tratamento. Apesar de não ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios. Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o consumo humano.

Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no Brasil. Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região.



A água no mundo

A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa. Apesar de parecer abundante, esse recurso é escasso: representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos 2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aqüíferos, nas calotas polares, geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos, por exemplo.

Se em termos globais a água doce é suficiente para todos, sua distribução é irregular no território. Os fluxos estão concentrados nas regiões intertropicais, que possuem 50% do escoamento das águas. Nas zonas temperadas, estão 48%, e nas zonas áridas e semi-áridas, apenas 2%. Além disso, as demandas de uso também são diferentes, sendo maiores nos países desenvolvidos.

O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas - o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso – mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes. Atualmente, grandes centros urbanos, industriais e áreas de desenvolvimento agrícola com grande uso de adubos químicos e agrotóxicos já enfrentam a falta de qualidade da água, o que pode gerar graves problemas de saúde pública.


Referências:


http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/

Montanhas


As regiões montanhosas não são verdadeiros Biomas, mas têm um efeito considerável no clima, vegetação e fauna da região. Nestas zonas existe uma tendência para haver uma rápida sucessão de comunidades, à medida que a altitude aumenta. A altitude tem um efeito semelhante ao da latitude, definindo bandas de comunidades idênticas, mas mais estreitas. Assim, por exemplo, a Tundra ou a Floresta Boreal podem ser encontradas na região de Floresta Temperada.

Ambientes aquaticos



Regiões e organismos presentes em um ambiente aquático
Podemos dividir o lago em região litorânea ou marginal, região limnética e região profunda.

A região litorânea está em contato direto com o ecossistema terrestre, representando uma região de transição entre a terra e a água.
A região limnética também é chamada de pelágica, e é onde encontra-se o plâncton e o nécton. O plâncton é o conjunto de todos os seres vivos suspensos, flutuantes ou com pouco movimento, e que são levados passivamente pelos movimentos da água. Dentro do plâncton encontra-se:
O fitoplâncton - são os organismos autotróficos, representados pelas algas uni e pluricelulares.
O zooplâncton - são organismos heterotróficos representados principalmente pelos microcrustáceos.
O protozooplâncton - são organismos heterotróficos representados principalmente pelos protozoários.
O bacterioplâncton - são organismos principalmente quimioheterotróficos e quimioautotróficos, e são representados pelas bactérias.
O nécton - são os organismos que nadam ativamente, independente do deslocamento das correntes, pela região pelágica.
A região profunda é caracterizada pela ausência de organismos fotoautotróficos. É formada pela comunidade bentônica, que são organismos que vivem fixos ou se arrastam pelo sedimento, como exemplo as algas e as esponjas.

Os microrganismos apresentam papel fundamental como agentes do processo de DECOMPOSIÇÃO nos ambientes aquáticos. As transformações da matéria orgânica que ocorrem através do metabolismo microbiano são fundamentais para a dinâmica dos ciclos de nutrientes e para o fluxo de energia dos ecossistemas aquáticos. O estágio inicial do processo de decomposição da matéria orgânica envolve a ação enzimática. Neste processo, as enzimas liberadas pelos microrganismos (bactérias e fungos) quebram as moléculas maiores em moléculas cada vez menores. Este processo pode ser realizado tanto na presença quanto na ausência de oxigênio. Os microrganismos, além de decompor a matéria orgânica, servem de alimento para outros seres vivos, sendo importantes também na rede alimentar na natureza. Rede ou cadeia alimentar pode ser definida como uma série de organismos em que cada um é alimento para o organismo seguinte. Um exemplo no ambiente aquático é: o fitoplâncton serve de alimento para o zooplâncton, que por sua vez são comidos por pequenos peixes, os quais servem de alimento para peixes maiores e assim por diante.

Em todos os ambientes aquáticos (mares, rios, lagos, etc.) vivem vários tipos de organismos que dependem uns dos outros, e também das condições do ambiente como luz, temperatura e nutrientes. Em ambientes naturais, estes organismos vivem em equilíbrio. No entanto, a ação do homem pode afetar estes ambientes, desequilibrando-os com o despejo de esgotos, substâncias tóxicas, petróleo, detergentes etc.
OS MICRORGANISMOS E A BIORREMEDIAÇÃO
A biorremediação se refere ao uso dos microrganismos para desintoxicar e degradar os poluentes no ambiente. O derramamento de petróleo, por exemplo, é um desastre ecológico dramático. Assim, estudos vêm sendo desenvolvidos com as bactérias para que as mesmas possam degradar diferentes tipos de produtos fabricados e introduzidos no ambiente pelo ser humano.
OS MICRORGANISMOS E A EUTROFIZAÇÃO
A eutrofização refere-se ao acúmulo de nutrientes na água. Este processo causa o desequilíbrio ecológico, e mata numerosos organismos através de uma seqüência de acontecimentos. Esta seqüência é: proliferação e morte das algas, proliferação das bactérias aeróbias, queda na taxa de oxigênio da água, morte dos organismos aeróbios, decomposição anaeróbia e produção de gases tóxicos. Veja como isso acontece:
A matéria orgânica dos esgotos (como papéis, fezes, restos de comida) despejada na água alimenta as bactérias decompositoras aeróbias. Quanto maior for a quantidade de matéria orgânica, maior será a quantidade dos organismos decompositores e, portanto, maior a quantidade de oxigênio consumido. Veja só como as bactérias aeróbias fazem isso:
Matéria orgânica + oxigênio --> CO2 (gás carbônico) + H2O (água)
Para usar a matéria orgânica, as bactérias precisam de oxigênio; em seguida, elas liberam no meio compostos inorgânicos simples, que são o gás carbônico e a água.
Quando o oxigênio desaparece da água, morrem todos os seres vivos que dependem dele, inclusive as bactérias aeróbias. Quando isto acontece, restam apenas aquelas que não precisam do oxigênio para sobreviver: as bactérias anaeróbias. Elas consomem a matéria orgânica da seguinte maneira:
Matéria orgânica (sem oxigênio) --> subprodutos orgânicos (Ex: ácido acético)
Assim, seja qual for o metabolismo - aeróbio ou anaeróbio - das bactérias e também dos fungos, o processo de degradação da matéria orgânica contribui para a reciclagem da matéria na natureza.